quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Atividade 8A e 8B - 18 e 22/10/18

Capítulo 8 - Que práticas atuam a favor da vida?


1) Fazer a leitura das páginas 82/83. Texto: Altruísmo: do apego à bondade
Responder no caderno as questões 6 a 9 (p.83)

2) Assistir ao vídeo: Um companheiro para os esquecidos

3) Leitura do texto: Narayanan Krishnan, o herói altruísta que ajuda os necessitados na Índia páginas 84/85. Responder no caderno as questões 10 e 11.

Essa atividade irá ajudar a compor a nota processual do 3º Trimestre.
Atenciosamente, prof. Roberto.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Livros Sagrados - 7º Ano


As tradições religiosas preservam seus ensinamentos e normas através de textos que são considerados sagrados. Atribui-se a eles uma origem divina através de um mensageiro, um iluminado ou um discípulo. Os textos são expressões da relação do humano com o divino. Neles há um forte apelo do Criador e das forças sobrenaturais para que o ser humano torne-se mais justo, compassivo, bom e santo. O leitor sabe que, ao acolher os ensinamentos dos textos sagrados, pode tornar-se perfeito ou aproximar-se da divindade, dando maior sentido à sua existência.  Os livros sagrados revelam o desejo de transcendência presente nas culturas e povos das mais diferentes regiões do planeta nos diversos períodos da história. 
São exemplos de escrituras sagradas: o Bhagavad-Gita do hinduísmo; a Torá do judaísmo; o Tri-Pitakas do budismo; o Novo Testamento do cristianismo e o Alcorão dos muçulmanos. Há muitos textos e saberes sagrados difundidos pelo globo, mas estes são os mais conhecidos e pela maior parte da população mundial.
    A Torá original foi transmitida por Deus a Moisés, após ter permanecido 40 dias e 40 noites sem comer, dormir ou beber. A Torá foi ensinada ao povo e seu conteúdo foi compilado na íntegra, para que jamais fosse esquecido e permanecesse imutável, mesmo com a morte dos sábios que a transmitiram, de geração a geração. A Torá também é conhecida como Pentateuco, composta pelos cinco primeiros livros da bíblia.

  1. Quem preserva seus ensinamentos e normas através dos textos sagrados?
  2. Através de quem atribuiu aos textos uma origem divina?
  3. Qual apelo do Criador e das forças sobrenaturais há nos textos sagrados?
  4. O que revelam os livros sagrados?
  5. Cite 3 exemplos de escrituras sagradas.
  6. O que é Pentateuco?
  7. À quem Deus transmitiu a Torá?
  8. O que são os textos sagrados?
  9. O que o leitor sabe que ao acolher os ensinamentos dos textos sagrados?
  10. Qual o livro sagrado dos muçulmanos?

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Valores Humanos - 9º Ano



No Dicionário Aurélio, de língua portuguesa, temos valor como: qualidade que faz estimável alguém ou algo; importância de determinada coisa; preço; legitimidade.

Mas o que são valores humanos?
Quando decidimos fazer algo, estamos realizando uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então, certos motivos para justificar as nossas decisões.
Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que os usamos:

a)   Os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas;
b)   Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.

Exemplo: Participar numa manifestação a favor da categoria dos professores em prol de melhorias de salário e qualidade no ensino pode significar que atribuímos a essa ação um valor que chamamos de solidariedade.

Os valores humanos seriam, portanto, as razões ou motivos pelos quais nos faz se aproximar ou se afastar de certas pessoas ou que nos fazem optar por determinadas escolhas e decisões.

Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas apreciações ou julgamentos que traduzem nossas preferencias.

ATIVIDADE


Leitura do Texto: Valores humanos

Será que damos “valor” às pessoas que nos rodeiam? Quanto valem os nossos amigos? Qual o “preço” de uma amizade? Somos pequenos “pedaços de madeira” perdidos neste “mar” a que chamamos sociedade, pedaços de madeira como aqueles que podem ser apanhados por qualquer pessoa numa praia, atirados e maltratados, mas que também podem ser acarinhados e polidos pelas mãos de quem souber dar “valor” ao que está por trás desse pedaço de madeira…
A muitas pessoas falta valor, não parecem ter qualidade alguma nem utilidade, no entanto, acredito que essas pessoas servem para darmos valor a outras. Quantos de nós não demos valor a alguém por termos sido maltratados ou ignorados por outra pessoa? Apesar do nosso valor estar na importância que temos para as pessoas que nos rodeiam, está também e principalmente na nossa própria valorização e na capacidade de tentarmos ser melhores.
Muitas vezes não valorizamos as pessoas que nos rodeiam, e de um dia para o outro podemos perder alguém querido, sem termos oportunidade de lhe dizer e mostrar o quão importante eram e o quanto valiam para nós.

RESPONDA

1) O que você entende por valores humanos?
2) Você dá valor às pessoas ao seu redor, como? Elas também te valorizam?
3) Você se valoriza? Que atitudes você toma para que isto seja possível? Cite um exemplo.
4) Quais os valores humanos, que na sua opinião, contribuem para a convivência do homem em sociedade? (Aqueles que não podem faltar de maneira alguma)
5) Cite exemplo de, no mínimo, dois valores relativos para cada tipo de valores descritos abaixo:


Éticos



Políticos



Morais



Religiosos



Estéticos



Materiais



6) O que você compreendeu pela expressão “pedaços de madeira” usada pelo autor dentro do contexto do texto?


7)  Explique o que o autor quis dizer no trecho: “A muitas pessoas falta valor, não parecem ter qualidade alguma nem utilidade, no entanto, acredito que essas pessoas servem para darmos valor a outras. ”

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Vídeos: Campanha da Fraternidade 2018



A proposta é a superação da violência. Tema: "Fraternidade e superação da violência". Lema: Vós sois todos irmãos (Mateus 23,8). Neste vídeo refletiremos sobre o que é a violência e as suas formas.

Nesta continuação sobre a Campanha da Fraternidade 2018. No vídeo falaremos sobre ações para promover a paz.

Toda agressão é violência? Neste vídeo, o professor Fabiano Veliq dará sua opinião pessoal sobre o tema Religião e Violência.

Como superar a Violência?


Todos os anos, durante o período da Quaresma, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas, a a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta e convida toda comunidade a participar da Campanha da Fraternidade, com o principal objetivo de despertar a reflexão e a solidariedade de todos em relação a um problema.
Em 2018, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade e Superação da Violência”. E, extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, o lema: “Vós sois todos irmãos.” Com o objetivo de construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da palavra de Deus como caminho de superação da violência.
Mas, como podemos superar a violência em nossas comunidade e como podemos promover a paz? Para respondermos essas questões e entendermos mais sobre a Campanha da Fraternidade de 2018, nós vamos conversar com Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR) e presidente do conselho diretor da Pastoral da Criança.
Por que o tema: “Fraternidade e Superação da Violência”, foi escolhido para a campanha de 2018?
O tema foi escolhido dado ao crescimento assustador da violência em todos os sentidos. A violência em casa, na rua, pelos meios de comunicação social e tantos outros local. Devemos lembrar que toda violência exclui, toda a violência mata e nós não queremos a morte, nos queremos a vida, defender a vida custe o que custar, visto que ela é um dom de Deus e deve ser defendida desde a concepção até a morte natural. De modo que, ninguém pode matar ninguém, esse é um mandamento da lei de Deus e por isso a urgência de tratar deste tema, no viés fraternidade e superação da violência. Nós só vamos superar a violência quando nos se sentirmos irmãos.
O que gera a violência ou quais são as raízes da violência?
A violência começa nos pequenos gestos dentro de casa: não saber perdoar, vingar-se porque alguém fez alguma coisa errada, porque quebrou um prato ou porque deixou algo fora do lugar ou simplesmente, porque você não gosta daquela atitude. A violência nasce nesses pequenos gestos e erros que não somos capazes de perdoar. Mas, a violência também está presente em outras formas no nosso país: na questão da pobreza, na discriminação, na distribuição de renda e no consumismo, essa diferença social é a grande raiz da violência, pois todos querem vida e dignidade. Por isso, nós buscamos a fraternidade e ações de não violência, como a atitude de perdão, reconciliação, agradecimento, compreensão e arrependimento, esse é o caminho da não violência.
O que se espera conseguir com a Campanha da Fraternidade de 2018?
O que se espera é que a campanha da fraternidade não fique só no livro, não fique só no texto, não durante só durante a Quaresma. Ela é uma proposta para ser meditada e refletida o ano todo. Que possamos levar o tema desta e de todas as campanhas para as nossas reuniões de grupo, para as nossas reuniões de família e para as nossas comunidades, de modo que a própria Igreja seja grande incentivadora da construção da cultura da paz entre nós.
Como podem colaborar com a Campanha da Fraternidade de 2018 e lutar contra a violência?
Para colaborar com a Campanha da Fraternidade, tem que acontecer a conversão pessoal e familiar para a cultura da paz, a cultura da não violência. Cada um de nós deve fazer seu exame de consciência e se perguntar: os meus gestos e as minhas atitudes, dentro de casa, no meu trabalho, com os meus amigos, nos momentos de lazer, na hora de encontrar as pessoas que amo, são atitudes de paz e de ternura? quais são os gestos de violência que às vezes usamos e não nos damos conta? como posso mudar? Nós começamos de fato a colaborar com esta da Campanha da Fraternidade para acabar com a violência, a partir dos pequenos gestos que pode nascer entre nós: um aperto de mão, um abraço, pedir desculpa, pedir perdão e nos abrir também para os diferentes dentro da nossa comunidade, no diálogo inter-religioso, no caminho da superação da violência e da discriminação. Nós queremos sim 0% de violência e 100% de ternura.

Fonte: https://portalkairos.org/campanha-da-fraternidade-2018/#ixzz58RCHirvH

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Ubuntu - Eu sou porque nós somos




Pesquisar o significado da palavra Ubuntu
Para isso utilizaremos o website: Muito além das palavras e sentidos

Responda:

  1. O que significa essa palavra?
  2. O que ela exprime?
  3. Segundo o espirito da palavra ubuntu, como deve agir a pessoa?
  4. Qual é o sentido religioso dessa palavra na tradição Africana?
  5. Qual  é o sentido mais geral da palavra ubuntu?
Vídeo: Ubuntu [editado]

Conta-se a seguinte história sobre a origem do termo UBUNTU, difundida e aceita como verdadeira: 

Um antropólogo estudava os costumes de uma tribo africana e quando terminou seu trabalho teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. 

Como tinha muito tempo ainda até o embarque, ele então propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser simples. Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. 

Então, ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. 

As crianças se posicionaram na linha de largada, que ele mesmo desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. 

Quando ele disse "Já!", na mesma hora, todas as crianças deram as mãos e saíram correndo juntassem direção à árvore. 

Chegando lá, começaram a dividir os doces entre si e os comerem felizes. 

O antropólogo, espantado, foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas, se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. 

Elas simplesmente responderam: 
"Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Espiritualidade e saúde (8º ano)


Espiritualidade
Espiritualidade vem do latim “spiritus”. São crenças, atitudes e práticas que levam ao transcendente. Enquanto a religiosidade é encarada como um fervor em cumprir ritos e acreditar em dogmas, a espiritualidade é uma busca pelo bem-estar interior dentro do amor professado por Deus. A espiritualidade está ligada ao conhecimento da alma humana, a fé em suas habilidades, acreditar que estamos neste plano para cumprir uma missão – amar a nós mesmos, semearmos o amor entre nossos pares e também a todos que estejam procurando a paz. Niura Pandula, neuropediatra e pesquisadora da Universidade Paulista de São Paulo (UNESP) define a espiritualidade como a prática da ética, moral e solidariedade. A espiritualidade pode ou não estar vinculada a uma religião.

Vídeo: O que é espiritualidade 
Espiritualidade e saúde

Acreditar na existência de uma força superior faz bem à saúde. William Osler, médico canadense considerado um dos ícones da medicina moderna já dizia isso em 1910. Osler afirmou “a fé despeja uma inesgotável torrente de energia”. A espiritualidade auxilia a combater o estresse, raiva, amargura e depressão. De acordo com Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), esta energia atua no sistema límbico, área responsável pelas emoções. A espiritualidade também fortalece o sistema imunológico.
As pessoas espiritualizadas, tendo ou não religião têm mais qualidade de vida. Os índices de hipertensão e doenças cardíacas são mais baixos. Elas se alimentam melhor, possuem menos tendência ao tabagismo e alcoolismo. Pesquisas também comprovam que a espiritualidade ameniza os sintomas de doenças crônicas, como a AIDS e o câncer. A fé faz o indivíduo ter pensamentos positivos, o que é essencial para enfrentar qualquer problema. O paciente aceita o tratamento e segue todas as recomendações médicas, pois, sabe que elas farão a diferença. O tempo de internação é menor para quem possui fé.
A espiritualidade torna as pessoas mais felizes. Elas são altruístas, se envolvem menos em brigas e apresentam taxas de suicídio menores que as pessoas sem fé. Monezi relata que indivíduos espiritualizados não se desesperam diante as adversidades, porque sabem que não estão desamparadas.
Vejam excelentes motivos para cultivar sua espiritualidade:
  • Sistema imunológico mais eficaz.
  • Melhoria na saúde vascular.
  • Sentem-se fortes diante qualquer adversidade.
  • O tempo de internação é bem menor em relação aos que não possuem fé.
  • São menos propensos a depressão e demais doenças da alma. Se entram em depressão, a recuperação é mais rápida.
  • Tem menos riscos de ter hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças coronarianas.
  • Apresentam baixos índices de mortalidade.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Atividade: NUVEM DE PALAVRAS (7ºano)




Os chamados bons sentimentos são muito importantes para ter uma vida plena e feliz com você mesmo e com os outros. Será que esses sentimentos bons têm feito parte da sua vida?

Pense em alguns bons sentimentos e crie sua nuvem de palavras.

A nuvem pode ainda representar aquilo que somos, os nossos problemas, os nossos sonhos inconscientes, aquilo que desejamos. 

Pense e escolha 15 palavras.

Vamos montar a nossa nuvem acessando o site:


Capítulo 1 - Família (6ºano)

Atividade - Família


Formar trios. 

1. Cada trio terá como tarefa inicialmente analisar a letra da música “Família”.

A letra desta música está disponível em:
Acesso em 04/02/19.

2. Do que fala a música?

3. Quais membros fazem parte da família apresentada na música?

4. Agora cada membro do trio vai fazer um breve relato de como é sua família (como ela é, suas  características)

5. Escrever o nome dos integrantes da sua família.

6. Que lições e valores você aprende com a sua família?

7. Você usa esses valores na escola? Por quê?

8. Você acha importante respeitar os valores que os pais ensinam? Por quê?

9. Quando é comemorado no Brasil o dia da família?

10. Para que serve essa comemoração?

Ao final, cada trio deverá apresentar ao professor a atividade finalizada para que ela seja vistada.


quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O que é ser livre? (9ºano)






Todos nós, ao longo da vida, passamos por momentos especiais onde temos a oportunidade de abrimos os olhos para a urgência de acordarmos e vivermos na plenitude o significado de sermos livres. Muito poucos, porém, conseguem fazer algo a respeito disso no momento em que se deparam com questões dessa natureza. A grande maioria, por não estar acostumada a se levar a sério, inadvertidamente deixa toda essa ativação passar, esfriando por completo o princípio motivador. Como consequência, retornam às mesmices de suas vidas, que acabam levando-os de volta ao nada, a lugar nenhum.

A falta de coragem para ser livre rouba de nós mesmos as infinitas possibilidades criativas que poderíamos ser e das quais jamais saberemos se não ousarmos.

Ser livre implica no exercício de fazer as próprias escolhas. É quando ninguém mais pode escolher por nós. Ser livre é aprender a lidar com os próprios acertos e erros sem precisar responsabilizar ninguém. Isso é ser literalmente livre e muito pouca gente sabe lidar com isso.

Por outro lado, quando se conquista a liberdade, um novo desenho de vida começa a ser esboçado e um ônus é cobrado. Por mais incrível que possa parecer, a vida em movimento passa a ter um preço na medida em que se começa a ter ideias e ideais independentes do pensamento comum de onde sempre se existiu. De repente, tudo o que antes era sedutor, deixa drasticamente de ser, o véu cai e não há mais interesse, ou mesmo necessidade, de se fazer parte da manada.

Ser livre é se experimentar de modo responsável, independente do olhar crítico e julgador do outro. Quando se chega nesse ponto, não existe mais cegueira. Você acordou de vez e muitas coisas que antes aparentemente lhe faziam sentido, agora já não importam mais. Você está seguro de si mesmo e incorruptível, pois já não há mais caminho de volta. Não mais existem prisões que possam prendê-la.
Nessa etapa, existe o risco de que pessoa que conquistou a própria liberdade possa ser vista como diferente, não fazendo parte. Mas que diferença faria isso agora?

Muitas vezes a conduta dos grupos é a de extirpar o diferente, o que não combina, o que não adere e, portanto, não compactua.

Quem é livre, por onde passa, apenas pela condição de estar mais acordado, passa a ser aquele que, mesmo sem querer, denuncia o aprisionamento da maioria das pessoas, com sua simples presença, sem o véu que costuma entorpecer.

Para ser livre, é necessário trabalhar profundamente a independência em todas as áreas da vida. Se quiser estar com alguém, por exemplo, será por escolha consciente, jamais por necessidade.
Existem pessoas que nunca conseguem ficar sozinhas com elas mesmas. Na tentativa de burlar a sensação do vazio, da solidão e de um possível encontro com o interior, vivem plugados na internet, nas redes sociais ou no que seja, buscando a ilusão da aceitação e apoio do outro. Poucas são as pessoas que ousam entrar em contato com essas dificuldades; a maioria sequer concebe que pode dar conta de amadurecer nesse sentido. Vivem de aparências, driblando um verdadeiro inferno interior, quando por fora fazem o jogo do contente fingindo estar tudo bem. Como resultado, costumam agir de modo impulsivo e desenfreado totalmente ativados por suas angústias, sem se saberem.
Para ser livre de verdade e no sentido exato da palavra, o grande quesito é você se permitir acionar a força motriz do interior para fora. É lembrar-se de que, ao virmos para a Terra, aceitamos corrigir inúmeras facetas em nome de continuarmos com os nossos desenvolvimentos. Escolhemos isso e ninguém disse que seria uma tarefa fácil.

Grande parte de nós veio para essa aventura terrena com a proposta de acordar cada vez mais, embora não se recorde desse contrato evolutivo.

Todos nós, se quisermos, podemos ativar e honrar as nossas sagradas missões. E a principal delas é a de se fazer feliz. Portanto, seja gentil consigo mesmo desenvolvendo-se na sua autoconsciência que gera a liberdade e o universo lhe agradecerá.

De nada valerá a sua vida se você não souber vivê-la de modo pleno. Há muita coisa boa para se viver! Lembre-se constantemente de priorizar o seu estar bem.

Fonte: Portal de autoconhecimento e espiritualidade Somos todos um

1) Após a leitura do texto, anotar trechos que mostram o que significa ser livre.
2) Escreva resumidamente o que você entendeu sobre o conceito de liberdade apresentado no texto.
3) Em que a liberdade interfere na vida do ser humano?


VÍDEO: SER HUMANO É INCRÍVEL

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A Experiência Religiosa (8ºano)




A experiência é aquilo pelo qual um sujeito é colocado em contato com um objeto. Ela possui dois polos: um é o objetivo; outro é o subjetivo. Por um lado, há o encontro experiencial, original com o objeto. De outra parte, há a interpretação desse encontro pelo sujeito. A experiência recebe sempre um significado da parte de quem a faz. Essa interpretação é condicionada pelas experiências anteriores do sujeito.

As coisas são assim porque a experiência é um modo de se chegar ao conhecimento dos objetos. Esse conhecimento, por sua vez, influencia a maneira como as experiências posteriores são decifradas pelo sujeito.

Não se trata, porém, de um conhecimento especulativo ou intelectual. A experiência é algo vital, que se sofre na própria carne. Trata-se, pois, de conhecer por dentro, partindo da relação direta com as coisas. E, com isso, se aprende.

Há experiências de vários tipos: desportivas, estéticas, políticas, sociais, etc. Uma delas é a experiência do sagrado. A experiência do sagrado é aquilo pelo que o sujeito pressente que, para além do sensível e do utilitário, há outra ordem de coisas. Essa ordem ultrapassa, envolve e confere uma significação misteriosa ao mundo em que se vive. A experiência do sagrado é uma condição necessária para a experiência de “religar-se”. Não se identifica esta última porque se situa aquém da referência a um Amor pessoal.

A experiência religiosa, por seu turno, consiste no sentimento de integrar-se totalmente no Amor (Deus é amor). Faz uma experiência “religiosa” o homem que reconhece brotar do Amor a totalidade do seu ser, a sua existência, a norma das suas ações, o sentido e o fim do seu destino. O “lugar”, por assim dizer, do reconhecimento dessa dependência é a oração, diálogo entre o “eu” humano e o “tu” divino.

Em teologia, há quem hesite em falar em “experiência de Deus”.

Por causa da necessidade de respeitar a sua transcendência. No entanto, a experiência humana de Deus é possível; realmente, experimentamos Deus. Essa experiência, contudo, é diferente da experiência dos objetos do mundo, pois Deus não é um objeto do mundo, mas uma realidade que ultrapassa todos os objetos. A experiência de Deus, portanto, é possível, embora seja uma experiência única, diferente de qualquer outra experiência humana.


Assim nascendo dentro do ser humano as experiências como frutos que produzem sementes de experiências para vida, e sendo experiência de ser árvores e com suas folhas darem sombras para as pessoas que precisam de descanso depois de uma longa caminha no sol.

Pesquisa e trabalho sobre Psicologia e Espiritualidade
Pe. GézaKovëczes, SJ (1921-1967) como precursor da atualização dos Exercícios Espirituais no Brasil. Revista Do-minicana de Teologia, n. 3(julho/dezembro, 2006)

Tarefa: 

1) Quais são as principais ideias apresentadas pelo texto?
Leia e anote em tópicos em seu caderno.

2) Responda: Para você, o que é significa a experiência religiosa? Dê um exemplo relacionado a sua vida.

3) Vejamos o que significa espiritualidade: